sábado, 11 de setembro de 2010

Eu e meu primeiro workshop


Flower Love - Blogged
Upload feito originalmente por Teka e Fabi®
Vamos lá, juro que no começo será confuso mas no final todo mundo vai entender.
Fui hoje ao meu primeiro workshop de fotografia, eram dicas de como fotografar pessoas, ok... cheguei atrasada, me apresentei, aquela coisa toda.
Estava tudo indo muito bem na teoria, quando chegamos na parte prática da coisa, quando todos começaram a falar em ISO, tamanho da lente, abertura, exposição e não sei mais o que eu realmente me senti uma bocó.
Algumas razões pra minha bocozice:
Eu não leio manuais, eu tenho fobia a eles. Eu acho que pessoas deviam vir com manuais, filhos! Pra casamento devia ter manual e pra qualquer tipo de relacionamento ou pessoa, até eu mesma queria ter vindo com um manual...
Porém, manuais do novo e feliz proprietário de qualquer coisa me dá fobia. Isso tem um agravante, me faz aproveitar muito mal os meus gadgets, certeza! Fora o tempo que eu gasto tentando descobrir as coisas na raça.
Eu gosto de ler, juro, leio livros, jornal, revista, leio pros meus filhos, leio blogs, etc... mas manual, argh!
Então, com isso, na hora de fotografar as pessoas, que era o propósito do workshop eu travei, primeiro porque não conheço metade dos recursos da minha máquina o que me faz crer que se sai alguma foto boa ou a máquina é a melhor do mundo ou eu tenho algum talento nato com ela na mão. Segundo que não sabia nada sobre luz, poses e pessoas que se mexem quando vc está tentando fotografa-las!
Resumindo, minha melhor foto foi essa aí, uma flor, ela ficou parada, bela e colorida, deu pra fazer um bokeh atrás (porque isso eu sei o que é, mas não sei explicar como sai, apenas sei que é um efeito de luz, não me perguntem) e voilá, uma foto de verdade. Fundo borrado, bokeh, foco na flor e no seu colorido... coisas que falamos duranto o dia todo.
Sabe como eu me senti em relação a minha máquina? Assim ó: todos que estavam ali eram casados com suas máquinas, as conheciam profundamente, sabiam dos seus macetes, dos seus segredinhos, sabiam como usa-las, como tirar o melhor delas e as amavam e eu, era aquela doida varrida que tinha acabado de casar com um indiano sem saber falar a língua dele, sem conhecer sua cultura, costumes, apenas sabendo que alguns botões fazem a coisa funcionar... e pior, que o tinha levado a um churrasco.
Entenderam meu ponto de vista?????? Pois é.
Foi uma ótima experiencia pois embora eu fuja do compromisso com o manual, já que escolhi me casar com a maquina fotográfica vou ter que aprender tudo que puder sobre ela e posso falar? Eita bicho cheio de manias, botões, nomes confusos, números, gráficos e sei la o que!
Ok, ok... sem panico, eu chego lá.